terça-feira, 22 de novembro de 2016

Inauguração de Exposição Coletiva de Artes Plásticas na Recreio dos Artistas a 25 de Novembro - Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres

CONVITE
 
 
A UMAR Açores / CIPA convida-o(a) para a inauguração da Exposição Coletiva de Artes Plásticas - Uma Comunidade Ativa contra a Violência, que assinala o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres - 25 de Novembro.
 
Esta, terá lugar no próximo dia 25 de Novembro (sexta-feira)
pelas 20h30 no Edifício da Recreio dos Artistas
na Rua da Rosa s/n 1º Andar em Angra do Heroísmo
na Delegação da ilha Terceira da UMAR Açores / Cipa.
 
Expõem as Artistas:
Bárbara Barcelos - Fotografia (1)
Eduarda Meneses - Pintura e Escultura (2)
Marcídia Berenguer - Pintura (3)
Netti Kuhl - Desenho e Pintura (4)
Sara Leal - Fotografia (5)
Sara Sales - Desenho Pontilhismo (6)
 

Esta iniciativa realiza-se no âmbito da Campanha de Proximidade e integra-se na Campanha Nacional contra a Violência Doméstica contra as Mulheres que será realizada em parceria com várias entidades em diversos distritos do país através de ações de rua com impacto junto de amplos públicos.

Esta campanha está a ser promovida pela Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade e coordenada neste âmbito pela UMAR, de modo a assinalar o DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES - 25 de Novembro.

 
Para a ilha Terceira são parceiros do projeto a Associação Geração de Amanhã através da Re.Act – refunction art.studio.
 
Se pretender visitar a exposição fora do período normal de abertura ao público, poderá contactar a Associação através dos seguintes telefones: 295 217 860 / 968 687 479, ou para o e-mail: umarterceira@gmail.com
 
Participe e ajude-nos a divulgar!
Obrigada
 
Informação sobre as Artistas, número de Obras e respetivas categorias
 
(1) Bárbara Barcelos – 3 Obras - Fotografias
Biografia - Bárbara Barcelos, açoriana natural da Praia da Vitória, ilha Terceira. No secundário estudou Artes Visuais na Escola Secundária Vitorino Nemésio e prosseguiu licenciatura em Artes e Design na escola de Educação no Instituto Politécnico de Bragança. 2016 – Formação Inicial de Formadores, pela ACDA. 2012 - 2016 – Licenciatura Artes e Design, pelo Instituto Politécnico de Bragança.
(2) Eduarda Meneses - 2 Obras - Pintura e Escultura
Biografia – Maria Eduarda Fagundes de Menezes, nasceu em 1954 na freguesia das Lajes, Ilha Terceira.Fez Pós-graduação em Educação Visual e formação contínua no domínio da Expressão Plástica e do Ensino, lecionando Educação Visual e Tecnológica, na Escola Básica e Integrada da Praia da Vitória.
(3) Marcídia Berenguer - 1 Obra - Pintura
Biografia – Marcídia Maria Gomes da Costa Berenguer, reside na Praia da Vitória, fez formação em desenho e pintura no Atelier da Santa Casa Da Misericórdia.
Participou em exposições colectivas de pintura do evento cultural "Outono Vivo" entre 2012 e 2013. Participou também na exposição sobre "sismo de 1 de janeiro de 1980", em Praia da Vitória, com acrílico com o título 15:42.
Em 2003, participou da exposição colectiva do Auditório do Ramo Grande.
No ano de 2001 participou da exposição nos Paços do Concelho da cidade onde reside.
(4) Netti Kuhl - 3 Obras - Desenho e Pintura
Biografia - Herzberg / Leipzig / Germany ; Formação em educação artística. No seu percurso artístico rege-se pelas ideias de: alcançar, colher, dar.
(5) Sara Leal - 1 Obra - Fotografia
Biografia - Sara Leal cresceu ilhéu com a brisa do mar a entrelaçar-lhe o cabelo. Gostava de bater à máquina, de criar mundos enquanto brincava com a imaginação. Licenciou-se em Publicidade e Marketing, em Lisboa. Trabalhou em grandes eventos internacionais, onde conheceu imensa gente. Mas queria contar outro tipo de histórias, ver ainda mais do mundo e continuar a sonhar. Mudou-se para outra ilha, a grande maçã (NYC), para estudar e trabalhar em cinema. Estreou uma curta no festival New Filmmakers NY do mítico Anthology Archives.
Regressou ao meio do Atlântico para filmar um projecto e foi-se deixando ficar, de projecto em projecto, como o balanço do mar. Expôs no Museu de Angra do Heroísmo, na galeria do Instituto Açoriano de Cultura e na Re.Act Art Gallery (Praia da Vitória).
Actualmente está na fase final de duas longas metragens - uma ficção documental e um documentário.
Gosta de trocar ideias, gargalhadas, viajar e escrevinhar no bloco de notas.
(6) Sara Sales – 2 Obras - Desenho Pontilhismo
Biografia - Sara Sales Violante natural da Praia da Vitória, ingressou no Curso de Artes Visuais na escola Vitorino Nemésio, e em 2010 na faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa no curso de design de equipamento. Frequentou também o curso de web design na escola Lisbon School of Design no ano de 2014 em Lisboa.
 

DESTAQUE DO MÊS DE NOVEMBRO DE 2016

ANA ISA CABRAL
 
Fotografia António Bettencourt
 
Nunca me senti descriminada por ser mulher, apenas por ser jovem e talvez irreverente. Contudo, acho que foi a minha irreverência que me trouxe onde estou hoje.
 
Ana Isa dos Santos Cabral tem 29 anos e é licenciada em comunicação social e cultura. Profissionalmente exerce funções de assessora de imprensa e é presidente do TAC – Terceira Automóvel Clube.
 
Como começou e o que a motivou a organizar provas de automobilismo?
Comecei a envolver-me nas organizações com 16 anos. O meu irmão mais velho e alguns amigos que tínhamos em comum colaboravam com o TAC na vertente da segurança, o que de certa forma me influenciou a aceitar envolver-me neste mundo. Em abril de 2004, fiz segurança pela primeira vez numa edição do Rali Sical, tendo acompanhado muito de perto todos os aspetos que envolviam a prova, em especial aquela, que ficou marcada por uma grande mudança nos ralis açorianos. Ganhei o gosto pela modalidade na mesma hora e a partir daí fui ganhando igualmente a confiança das organizações por ser motivada, empenhada e com vontade de fazer sempre mais, o que me trouxe a esta posição agora.
 
Como é colaborar com um desporto maioritariamente associado ao masculino?
Eu integro-me muito bem e posso garantir que no mundo do automobilismo não existe discriminação por género. Muito pelo contrário. É um mundo onde melhor me sinto. A minha integração correu bem desde o início e nunca tive qualquer tipo de problema relacionado com isso com as pessoas envolvidas nesta área. Sempre me senti muito acarinhada e apoiada pelos homens e mulheres no mundo dos ralis.
Todas as dificuldades que enfrentei ao longo deste anos no TAC nunca estiveram relacionadas com falta de integração ou qualquer tipo de discriminação.
 
Alguma vez sentiu que não lhe era dada a devida credibilidade por ser Mulher?
Sim. Quando fazia segurança nos ralis isso aconteceu-me algumas vezes. Eu era demasiado pequena para conseguir impor o respeito desejado que aquela função exige e muitas vezes não era levada a sério pelo público pelo facto de ser mulher. Essa foi uma das razões que me levou a deixar de fazer segurança na estrada e passar a assumir outras funções no clube. A partir daí, nunca mais passei por qualquer situação semelhante.
 
Sobre as Mulheres vítimas de violência doméstica
Se por um lado, acho que a sociedade em geral olha para essas mulheres com pena, também acho que nos dias de hoje a sociedade tem uma grande facilidade de julgar alguém que seja vítima de violência doméstica por não apresentar queixa e por se sujeitar a isso, antes de tentar colocar-se no lugar do outro e perceber os motivos que levaram a essa situação. Cada caso é um caso, há inúmeras situações diferentes e não podemos generalizar.
Na minha opinião, quem passa por casos de violência doméstica deve ser tratado com respeito, pois são situações muitos complicadas e encaradas de forma diferente por cada um que por elas passa. Contudo, também acho que a sociedade ainda tem alguma dificuldade em identificar tipos de violência como a emocional ou a social, em que a pressão psicológica e a perturbação e invasão da vida privada são muitas vezes piores do que a agressão física. Neste contexto, o trabalho desenvolvido por associações como a UMAR Açores contribui para a educação em relação não só à violência doméstica, mas principalmente na defesa dos direitos das mulheres e na promoção da igualdade de género. É muito importante estar próximo das pessoas, não só para dar resposta a todas aquelas que necessitam, como para defender aquele que é um direito e um dever de todos os cidadãos. A formação nesta área é fundamental e só é possível graças à mensagem que a UMAR Açores e outras instituições do género incutem na sociedade, porque infelizmente, ainda encontramos pessoas nos dias de hoje que ainda não sabem respeitar a igualdade de género.
 
O que aconselharia a outras Mulheres que gostariam de assumir um papel determinante na sociedade?
Que ousem arriscar. Quando as nossas capacidades são colocadas à prova, somos capazes de tudo para superar, até descobrirmos que afinal conseguimos ir mais além do que imaginávamos. Não podemos ter medo de falhar, porque sabemos que errar é humano, mas nunca poderemos ter medo de tentar. Trabalhar todos os dias para se ser melhor e para alcançar os nossos objetivos. Não criar expetativas para não ficar dececionado, mas esperar sempre o pior para ficar surpreendido quando acontece o melhor. Estar rodeado de pessoas de quem gostamos e que acreditam em nós é o melhor segredo para o sucesso, pois o apoio é fundamental, principalmente nos piores momentos.
No meu caso, tenho orgulho de ser uma mulher na posição de presidente do TAC porque sei que sou respeitada pelos homens e mulheres envolvidos neste meio.
 
Publicado no jornal Diário Insular de 18 de Novembro de 2016
 

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

5º Workshop de Defesa Pessoal Feminina - KRAV MAGA – 19 Nov. 2016

CONVITE
 
 
Estão abertas as inscrições para 5ª edição do Workshop de Defesa Pessoal Feminina resultante de uma parceria entre a UMAR Açores / CIPA e a Delegação da Federação Portuguesa de KRAV MAGA nos Açores.

Este, terá lugar no próximo dia 19 de Novembro de 2016 (sábado) entre as 14h00 e as 16h00, no ginásio Best of Bowling em Angra do Heroísmo.

Esta iniciativa realiza-se no âmbito das actividades da UMAR Açores / Cipa para assinalar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher – 25 de Novembro.

O principal objectivo deste Workshop consiste no treino de estratégias de prevenção e defesa perante situações de perigo e ameaça física.

A participação é gratuita e aberta a todas as interessadas, que poderão efectuar a sua inscrição através dos seguintes contactos telefónicos:
295 217 860 / 968 687 479, ou para o e-mail: umarterceira@gmail.com.

Participe e ajude-nos a divulgar!
Obrigada